quinta-feira, 28 de junho de 2012

Bispo eleito, monsenhor Eudes, dirigi carta a toda Arquidiocese de Mariana

EXPRESSÃO DE GRATIDÃO À ARQUIDIOCESE DE MARIANA


“Em tudo amar e servir” (Santo Inácio de Loyola)
“O Senhor colocou-me neste mundo para os outros” (Dom Bosco)




Na véspera da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, recebi um telefonema solicitando o meu comparecimento na Nunciatura Apostólica para uma conversa com o Sr. Núncio , Dom Giovanni d’Aniello que me informou a respeito da minha nomeação para o ministério episcopal, feita pelo Papa Bento XVI. No dia de oração pela santificação do Clero, depositei minha vida e meu ministério nos Sagrados Corações de Jesus e de Maria.
Manifesto ao Papa Bento XVI minha admiração, minha obediência, meu apreço e minha gratidão pela confiança em mim depositada para ser Bispo da Diocese de Leopoldina. Agradeço a Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana, pela confiança e amizade que por mim tem demonstrado ao longo destes últimos anos. Recordo saudoso o querido e sempre estimado Dom Luciano Mendes de Almeida, por quem fui ordenado diácono e presbítero. Quero esforçar-me para viver os preciosos ensinamentos deixados por ele no exercício do pastoreio à frente da Arquidiocese de Mariana. Que ele interceda por mim junto a Deus.
Aos presbíteros e diáconos da Arquidiocese de Mariana, muito obrigado pela convivência e amizade. Aprendi muito com vocês e, nesta minha nova missão, espero poder contar sempre com a ajuda, a oração e a presença fraterna de todos em minha caminhada.
Aos seminaristas das casas de formação da nossa Arquidiocese (comunidade vocacional, propedêutico, filosofia e teologia), prometo rezar sempre por vocês, para que perseverem na caminhada vocacional.
Sinceros agradecimentos às Paróquias de Nossa Senhora da Conceição em Congonhas, São Gonçalo do Amarante em Catas Altas da Noruega, Nossa Senhora do Rosário em Rio Pomba e Santa Efigênia em Ouro Preto onde tive a oportunidade de exercer o meu ministério sacerdotal. Aprendi a ser padre com vocês. Obrigado por tudo e continuem a rezar por mim.
Aos religiosos e religiosas que atuam na Arquidiocese de Mariana, muito obrigado pelo testemunho de consagração, de doação e serviço ao Reino de Deus. Conto com a oração de todos vocês! Agradecimento especial dirijo à família Salesiana onde dei os meus primeiros passos no discernimento vocacional rumo ao sacerdócio.
Aos meus familiares, especialmente à minha querida mãe e aos meus estimados irmãos, o meu muito obrigado pelo apoio, incentivo e presença nos diversos momentos da minha vida. Ao meu pai, que se encontra junto de Deus, peço que interceda ao Pai do céu por mim, nesta nova missão que a Igreja me confia.
A todos os irmãos e irmãs de fé, com os quais tive oportunidade de me encontrar durante o exercício do meu ministério sacerdotal nesta querida Arquidiocese de Mariana, meus sinceros agradecimentos. Rezem para que eu conforme o meu coração sempre mais ao Coração de Jesus Cristo, o Bom pastor.



Mons. José Eudes Campos do Nascimento
Bispo eleito de Leopoldina



Fonte: Arquidiocese de Mariana

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Padre José Eudes é nomeado Bispo

O Santo Padre, o Papa Bento XVI nomeou na manhã de hoje, 27 de junho, Padre José Eudes Campos do Nascimento Bispo para o Brasil.
Monsenhor José Eudes nasceu em Barbacena, Minas Gerais, em abril de 1966. Fez o curso de Filosofia no Instituto de Filosofia dos Salesianos, em São João Del Rei e no Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA), em B.H. Cursou Teologia no Seminário Maior São José, em Mariana. Foi ordenado Padre no dia 22 de abril de 1995, em Barbacena.
Em seus 17 anos de vida sacerdotal, na Arquidiocese de Mariana, desempenhou várias atividades pastorais: Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Congonhas; Administrador Paroquial da Paróquia de São Gonçalo do Amarante, em Catas Altas da Noruega; Assessor Arquidiocesano da Pastoral da Juventude; Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, em Rio Pomba.
Atualmente, exerce as seguintes funções: Pároco da Paróquia de Santa Efigênia, em Ouro Preto; Vigário Episcopal da Região Norte da Arquidiocese de Mariana; Diretor Espiritual no Seminário Maior de Mariana; Membro do Conselho Episcopal e do Colégio dos Consultores; Representante dos Presbíteros no Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Mariana e na Comissão Regional dos Presbíteros do Regional Leste 2 da CNBB.
Monsenhor José Eudes sucederá a dom frei Dario Campos, transferido para a diocese de Cachoeiro do Itapemirim (ES), em 27 de abril de 2011.
A Paróquia São Sebastião de Barbacena, deseja a Mons. José Eudes um fecundo pastoreio.

Fonte: CNBB e Arquidiocese de Mariana

terça-feira, 26 de junho de 2012

26 de Junho – Dia Internacional Contra o Abuso, o Uso e o Tráfico de Drogas.

Ronaldo Henrique Furtado

Esta data assinalada em todo o mundo pela ONU, alerta constantemente nosso povo, principalmente os jovens e adolescentes sobre o grave problema das drogas no mundo. São muitas vidas perdidas, pessoas que andam de um lado para o outro na busca por prazeres que ilusoriamente elas podem oferecer, para isso, muitos acabam furtando, roubando e até matando, mães, pais e familiares. No entanto, a grande maioria encontra desesperada, necessitando de ajuda social e espiritual.
O Documento de Aparecida, (422, 424 e 425), relata que a Igreja não pode permanecer indiferente diante desse flagelo que está destruindo a humanidade, especialmente as novas gerações. Sua tarefa se dirige em três direções: prevenção, acompanhamento e apoio das políticas governamentais para reprimir essa pandemia. Na prevenção, insiste na educação e valores que devem conduzir as novas gerações, especialmente o valor da vida e do amor, a própria responsabilidade e a dignidade humana dos filhos de Deus. No acompanhamento, a Igreja está ao lado do dependente para ajuda-lo a recuperar sua dignidade e vencer essa enfermidade. No apoio à erradicação da droga, é responsabilidade do Estado combater, com firmeza e com base legal, portanto não deixa de denunciar a criminalidade sem nome dos narcotraficantes que comercializam com tantas vidas humanas, tendo como objetivo o lucro e a força em suas mais baixas expressões.
O documento descreve ainda, (425 e 426), que a corrupção se faz presente, pois aqueles que deveriam estar na defesa de uma vida digna, ás vezes fazem uso ilegítimo de suas funções para se beneficiar economicamente. Expõem, ainda, que a Igreja Católica tem obras que respondem essa problemática, especialmente as Comunidades terapêuticas, a partir do nosso ser discípulos e missionários de Jesus, embora ainda não de maneira suficiente diante da magnitude do problema; reconciliando-os com a terra, o trabalho, a família e com Deus.
Conforme este documento, percebemos que no decorrer do tempo, devemos avaliar o bom andamento do tratamento dos ex-dependentes que estão nas clínicas ou casas de recuperação, dos que já estão de recessão, dos que terminam o tratamento, da estrutura familiar dos mesmos e fiscalizar as clínicas, analisando o desvio de verbas, alimentos e uso de remédios excessivos dos assistidos. Portanto, nosso objetivo geral, como Igreja Católica é dar continuidade na missão de Cristo em um trabalho missionário de evangelização e resgate de vidas de dependentes químicos, usando os dons que Deus deu a cada um. Unidos, em oração e na prática laboral, façamos atendimentos, orações, visitas, abordagens, formações, encaminhamentos para clínicas, apoiando a família a estruturar-se e buscando os direitos destes que pedem socorro.



segunda-feira, 25 de junho de 2012

O PADROEIRO DOS POLÍTICOS

Dom Fernando Arêas Rifan
Administrador Apostólico Pessoal São João Maria Vianney

Dia 22 próximo, a Igreja celebrou a festa do mártir Santo Tomás More. Lorde Chanceler do Reino da Inglaterra, por não ter aceitado o divórcio e o cisma do rei Henrique VIII, foi condenado à morte por traição e decapitado em 1535. Preferiu perder o cargo e a vida a trair sua consciência. A Igreja o proclamou padroeiro dos Governantes e dos Políticos, exatamente porque soube ser coerente com os princípios morais e cristãos até ao martírio. O belo filme da sua vida, em português, que recomendo, intitula-se “O homem que não vendeu sua alma!”.



A coerência é uma virtude cristã que deve penetrar todas as nossas ações e atitudes. Pensar, viver e agir conforme a nossa fé e nossas convicções cristãs. Caso contrário, seremos hipócritas e daremos um grande contra-testemunho do nosso cristianismo. A consciência é única e unitária, e não dúplice. Não se age como cristão na Igreja e como pagão fora dela.
“O Concílio exorta os cristãos, cidadãos de ambas as cidades [terrena e celeste], a que procurem cumprir fielmente os seus deveres terrenos, guiados pelo espírito do Evangelho. Afastam-se da verdade os que, sabendo que não temos aqui na terra uma cidade permanente, mas que vamos em demanda da futura, pensam que podem por isso descuidar os seus deveres terrenos, sem atenderem a que a própria fé ainda os obriga mais a cumpri-los, segundo a vocação própria de cada um. Mas não menos erram os que, pelo contrário, opinam poder entregar-se às ocupações terrenas, como se estas fossem inteiramente alheias à vida religiosa, a qual pensam consistir apenas no cumprimento dos atos de culto e de certos deveres morais. Este divórcio entre a fé que professam e o comportamento quotidiano de muitos deve ser contado entre os mais graves erros do nosso tempo” (Gaudium et Spes, 43).
O ensinamento social da Igreja não é uma intromissão no governo do País, mas traz um dever moral de coerência aos fiéis leigos, no interior da sua consciência. “Não pode haver, na sua vida, dois caminhos paralelos: de um lado, a chamada vida ‘espiritual’, com os seus valores e exigências, e, do outro, a chamada vida ‘secular’, ou seja, a vida de família, de trabalho, das relações sociais, do empenho político e da cultura” (Beato João Paulo II, Christif. Laici, 59).
“Reconhecendo muito embora a autonomia da realidade política, deverão se esforçar os cristãos solicitados a entrarem na ação política por encontrar uma coerência entre as suas opções e o Evangelho” (Paulo VI, Octogésima Adveniens, 46). “Também para o cristão é válido que, se ele quiser viver a sua fé numa ação política, concebida como um serviço, não pode, sem se contradizer a si mesmo, aderir a sistemas ideológicos ou políticos que se oponham radicalmente, ou então nos pontos essenciais, à sua mesma fé e à sua concepção do homem...” (idem, 26).
No atual clima de corrupção e venalidade que invadiu o sistema político, eleitoral e governamental, possa o exemplo de Santo Tomás More ensinar aos governantes e políticos, atuais e futuros, que o homem não pode se separar de Deus, nem a política da moral, e que a consciência não se vende por nenhum preço, mesmo que isto nos custe caro e até a própria vida.

Fonte: CNBB

sábado, 23 de junho de 2012

Diga não às drogas!


Testemunho

Libertação através do Espírito Santo

“...Sabemos, irmãos amados por Deus , que sois do número dos escolhidos...”

O nosso Evangelho não chegou até nós, somente por meio das palavras, mas também mediante a força que é o Espírito Santo e com toda abundância.

Hoje percebo que o tempo passa por nós muito rapidamente. Há mais de três anos fui tocada pelo Espírito Santo, na Capela de São Lucas, através da pessoa do Padre celebrante daquele dia. Libertei-me do tabagismo, considerado como vício, uma dependência química que atinge milhares de pessoas. Fiz uso de cigarros por mais de vinte anos. Hoje nem me lembro, aliás, não acredito que fui dependente, porque tenho certeza de que Jesus está comigo me protegendo em todos os momentos de minha vida.

Por isso, Senhor, em agradecimento pela graça recebida e para auxilio dos que necessitam eu digo: “Senhor ensina-me a te ver, porque tenho ansiedade de te encontrar e de conversar contigo, de dizer o que sinto , o que penso e o que sofro pelos meus irmãos que necessitam de tua ajuda assim como eu”.

Te imploro, Senhor,  ensina-me a te ver em todos os instantes dos meus dias.
Na libertação dos meus vícios...
Na primeira face que eu encontrar no caminho...
No primeiro olhar que me for dirigido...
Na primeira voz que eu escutar...
No primeiro aperto de mão...
No vento que me toca leve...
Na água cristalina que me serve...
No sol que beija meu rosto...
Na beleza da noite silenciosa e amiga...
POIS TÚ SENHOR ÉS A MINHA PAZ!

Célia de Oliveira
Capela de São Lucas
                                                                                              

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Catequese de Bento XVl sobre a oração.



Catequese de Bento XVI sobre a oração – 13/06/2012 Boletim da Santa Sé (Tradução de Nicole Melhado - equipe CN Notícias) CATEQUESE Sala Paulo VI, Vaticano Quarta-feira, 13 de junho de 2012 Queridos irmãos e irmãs, O encontro cotidiano com o Senhor e a frequência aos Sacramentos permitem abrir nossa mente e nosso coração para Sua presença, a Sua palavra, a Sua ação. A oração não é somente o respiro da alma, mas para usar uma imagem, é também o oásis de paz no qual podemos tirar a água que alimenta nossa vida espiritual e transforma nossa existência. E Deus nos atraia para si, nos faz subir a montanha da santidade, porque estamos sempre mais próximos a Ele, oferecendo-nos, ao longo do caminho, luzes e consolações. Esta é a experiência pessoal a qual São Paulo faz referência no capítulo 12 da Segunda Carta aos Coríntios, sobre a qual quero destacar hoje. Diante de quem contesta a legitimidade do seu apostolado, ele não elenca as diversas comunidades que fundou, os quilômetros que percorreu; não se limita a recordar as dificuldades e as oposições que enfrentou para anunciar o Evangelho, mas fala sobre seu relacionamento com o Senhor, um relacionamento tão intenso a ser caracterizado também por momentos de êxtase e contemplação profunda (cfr 2 Cor 12,1); então ele não se vangloria daquilo que fez, da sua força, das suas atividades e sucessos, mas se vangloria das ações que Deus fez nele e por meio dele. Com grande pudor, ele conta, de fato, o momento no qual viveu a experiência particular de ser raptado para os Céus de Deus. Ele recorda que quatorze anos antes do envio da Carta “foi arrebatado – assim diz – até o terceiro céu” (v. 2). Com a linguagem e os modos de quem conta aquilo que não se pode contar, São Paulo fala daquele fato ainda em terceira pessoa; afirma que um homem foi raptado até o “jardim” de Deus, o paraíso. A contemplação é tão profunda e intensa que o Apóstolo não recorda nem mesmo os conteúdos das revelações recebidas, mas tem bem presente a data e as circunstâncias no qual o Senhor o agarrou totalmente, o traiu para Si, como fez sobre a estrada de Damasco no momento de sua conversão (cfr Fil 3,12). São Paulo continua dizendo que justamente para não montar no orgulho pela grandeza das revelações recebidas, ele carrega consigo um “espinho”(2 Cor 12,7), um sofrimento, e suplica com força ao Ressuscitado para não ser lançado ao Maligno, para ser liberto do espinho doloroso na carne. Por três vezes – ele relata – rezou insistentemente ao Senhor para afastá-lo desta prova. E é nesta situação que, na contemplação profunda de Deus, durante a qual “ouviu palavras afáveis, que não é permitido a nenhum homem repetir” (v. 4), recebe a resposta a sua súplica. O Ressuscitado lhe dirige uma palavra clara e reconfortante: “Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (v. 9). O comentário de Paulo sobre estas palavras pode deixar-nos espantados, mas revela como ele compreendeu o que significa ser verdadeiramente apóstolo do Evangelho. Exclama, de fato, assim: “Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor a Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte” (vv. 9b-10), isto é não se vangloria das suas ações, mas das atividades de Cristo que age justamente em suas fraquezas. Faremos, agora, um momento sobre este fato acontecido durante os anos em que São Paulo viveu no silêncio e na contemplação, antes de começar a percorrer o Ocidente para anunciar Cristo; porque esta atitude de profunda humildade e confiança diante das manifestações de Deus é fundamental também para nossa oração e para nossa vida, para nossa relação com Deus e com nossas fraquezas. Antes de tudo, de quais fraquezas fala o Apóstolo? O que é este “espinho” na carne? Não o sabemos e não o diz, mas sua atitude faz compreender que cada dificuldade no seguimento de Cristo e no testemunho do Seu Evangelho pode ser superada abrindo-se com confiança às ações do Senhor. São Paulo é bem consciente de ser um “servo inútil” (Lc 17,10) – não foi ele que me fez coisas grandes, foi o Senhor –, um “vaso de barro” (2 Cor 4,7), no qual Deus põe a riqueza e a potência de Sua Graça. Neste momento de intensa oração contemplativa, São Paulo compreende com clareza como enfrentar e viver cada evento, sobretudo o sofrimento, a dificuldade, a perseguição: no momento no qual se experimenta a própria fraqueza, se manifesta a potência de Deus, que não abandona, não nos deixa sozinhos, mas torna-se sustento e força. Claro, Paulo teria preferido ser liberto deste “espinho”, deste sofrimento; mas Deus diz: “Não, isto é necessário para ti. Terás graça suficiente para resistir e para fazer aquilo que deve ser feito”. Isso vale também para nós. O Senhor não nos liberta dos males, mas nos ajuda a amadurecer nos sofrimentos, nas dificuldades, nas perseguições. A fé, então, nos diz que, se permanecemos em Deus “ainda que exteriormente se desconjunte nosso homem exterior, nosso interior renova-se dia após dia, juntamente nas provas” (cfr v. 16). O Apóstolo comunica aos cristãos de Coríntios e também “a nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável” (v. 17). Na realidade, humanamente falando, não era pouco o peso das dificuldades, era muito grande, mas em contrapartida com o amor de Deus, com a grandeza de ser amado por Deus, parece pouco, sabendo que a quantidade da glória será imensurável. Então, na medida em que cresce nossa união com o Senhor, faz-se intensa a nossa oração, também nós caminhamos ao essencial e compreendemos que não é a potência dos nossos meios, das nossas virtudes, das nossas capacidades que realiza o Reino de Deus, mas é Deus que opera maravilhas justamente através da nossa fraqueza, da nossa inadequação à atribuição. Devemos, então, ter a humildade de não confiar simplesmente em nós mesmos, mas de trabalhar, com a ajuda do Senhor, na vinha do Senhor, confiando-nos a Ele como frágeis “vasos de barro”. São Paulo faz referência a duas particulares revelações que mudaram radicalmente sua vida. A primeira – sabemos – é a pergunta feita sobre a estrada de Damasco: “Saulo, Saulo, porque me persegues? (At 9,4), pergunta que o levou a entender e encontrar Cristo vivo e presente, e a sentir seu chamado a ser apóstolo do Evangelho. A segunda, são as palavras que o Senhor lhe dirigiu na experiência de oração contemplativa sobre o qual estamos refletindo “Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força”. Somente a fé, a confiança nas ações de Deus, na bondade de Deus que não nos abandona, é que a garantia de não trabalhar em vão. Assim, a Graça do Senhor foi a força que acompanhou São Paulo nos tremendos esforços para difundir o Evangelho e o seu coração entrou no coração de Cristo, tornando capaz de conduzir os outros em direção Àquele que morreu e ressuscitou por nós. Na oração, nós abrimos, então, a nossa alma ao Senhor a fim que Ele venha habitar em nossa fraqueza, transformando-a em força para o Evangelho. E é rico o significado também do verbo grego com o qual Paulo descreve esta moradia do Senhor em sua frágil humanidade; usa ‘episkenoo’, que podemos entender como “montar a própria tenda”. O Senhor continua a montar Sua tenda em nós, em meio a nós: é o Mistério da Encarnação. O mesmo Verbo divino, que veio habitar em nossa humanidade, quer habitar em nós, montar em nós Sua tenda, para iluminar e transformar a nossa vida e o mundo. A intensa contemplação de Deus experimentada por São Paulo faz referência àquela dos discípulos sobre o Monte Tabor, quando vendo Jesus transfigurar-se e resplandecer de luz, Pedro lhe diz: “Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outras para Elias” (Mc 9,5). “Não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados”, acrescenta São Marcos (v. 6). Contemplar o Senhor é, ao mesmo tempo, fascinante e algo tremendo: fascinante porque Ele nos atrai para si e rouba nosso coração em direção ao alto, levando-o para as Altura onde experimentamos a paz, a beleza do Seu amor; tremendo porque expõe nossa fragilidade humana, nossa inadequação, o esforço de vencer o Maligno que ameaça nossas vidas, aquele espinho preso ainda em nossa carne. Na oração, na contemplação cotidiana do Senhor, nós recebemos a força do amor de Deus e sentimos que são verdadeiras as palavras de São Paulo aos cristãos de Roma, aos quais escreveu: “Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,38-39). Num mundo em que corremos o risco de confiar somente na eficiência e na potência dos meios humanos, neste mundo somos chamados a redescobrir e testemunhar a potência de Deus que nos comunica na oração, com a qual crescemos cada dia no conformar a nossa vida àquela de Cristo, o qual – como afirma – “foi crucificado por fraqueza, mas está vivi pelo poder de Deus.Também nós somos fracos nele, mas com ele vivemos, pelo poder de Deus para atuar entre nós” (2 Cor 13,4). Queridos amigos, no século passado, Albert Schweitzer, teólogo protestante e prêmio Nobel da paz, afirmou que “Paulo é um místico e nada mais que um místico”, isto é um homem realmente apaixonado por Cristo e assim unido a ele, para poder dizer: Cristo vive em mim. A mística de São Paulo não se funda somente sobre eventos excepcionais por ele vividos, mas também no cotidiano e intenso relacionamento com o Senhor que sempre o sustentou com Sua Graça. A mística jamais se afastou da realidade, ao contrário, lhe deu a força para viver cada dia por Cristo e para construir a Igreja até o fim do mundo e daquele tempo. A união com Deus não afasta do mundo, mas nos dá a força para permanecer realmente no mundo, para fazer aquilo que deve ser feito no mundo. Também em nossa vida de oração podemos, então, ter momentos de particular intensidade, talvez, no qual sentimos mais viva a presença do Senhor, mas é importante a constância, a fidelidade no relacionamento com Deus, sobretudo nas situações de aridez, de dificuldade, de sofrimento, de aparente ausência de Deus. Somente se nos sentirmos agarrados pelo amor de Cristo, seremos capazes de enfrentar qualquer adversidade, como Paulo, convictos que tudo podemos Naquele que nos fortalece (cfr Fil 4,13). Então, quanto mais damos espaço à oração, mais veremos que a nossa vida se transformará e será animada pela força concreta do amor de Deus. Assim aconteceu, por exemplo, com a beata Madre Teresa de Calcutá, que na contemplação de Jesus e mesmo em tempo de longa aridez, encontrava a última razão e a força inacreditável para reconhecê-Lo nos pobres e nos abandonados, apesar de sua frágil figura. A contemplação de Cristo na nossa vida não nos aliena – como já disse – da realidade, mas nos torna ainda mais participantes das questões humanas, porque o Senhor, atraindo-nos para Si na oração, nos permite fazer-nos presentes e próximos de cada irmão no seu amor. Obrigado. No fim da catequese o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa Queridos irmãos e irmãs, São Paulo recorda-nos que não passamos de «vasos de barro», onde Deus coloca a riqueza e a força da sua graça. Na oração, abrimos o coração ao Senhor, para que Ele venha habitar na nossa fragilidade e faça dela uma força para o Evangelho. À medida que nos deixamos habitar pelo Senhor, a nossa oração torna-se mais intensa e leva-nos a fixarmo-nos no essencial, sabendo que é Deus que atua através da nossa fraqueza. Somente se nos deixarmos arrebatar e possuir pelo amor de Cristo é que seremos capazes de enfrentar qualquer adversidade, como Paulo, seguros de que tudo podemos em Cristo que nos dá força. Num mundo que sugere confiar só na eficiência e na força dos meios humanos, somos chamados a descobrir e testemunhar a força da oração, pela qual a nossa vida se configura cada vez mais à de Cristo, que «foi crucificado na sua fraqueza, mas vive pelo poder de Deus». Amados peregrinos de língua portuguesa, de coração vos saúdo a todos, em particular ao grupo jovem de voluntariado animado pelos Salesianos de Macau e aos grupos brasileiros de Foz do Iguaçu e de Florianópolis: abri os vossos corações ao Senhor e dedicai as vossas vidas ao reino de Deus, que cresce na terra com o vosso serviço a favor dos mais desfavorecidos. O Senhor vos confirme no bem, com a sua graça! Em penhor da mesma, desça sobre vós, vossas famílias e comunidades cristãs a minha Bênção.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Santa Sé na Rio+20: por uma aliança entre homem e meio ambiente

Vinte anos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), o Rio de Janeiro volta a ser o ponto de encontro para lideranças do mundo inteiro e sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, entre os dias 13 e 22 de junho. Paralelamente a esse grande evento, de 15 a 23 de junho, acontecerá, no Aterro do Flamengo, a Cúpula dos Povos, numa oportunidade para tratar dos problemas enfrentados pela humanidade e demonstrar a força política dos povos organizados. Dentro dessa perspectiva, a Arquidiocese do Rio de Janeiro, bem como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) marcam presença ao longo do evento propondo reflexões e debates sobre a integração do homem com o mundo à sua volta, ou seja,  sobre alguns aspectos que têm repercussões éticas e sociais referente a humanidade.  entre eles, o princípio da subsidiariedade, o desenvolvimento humano integral e a economia verde.
“Por uma aliança entre homem e meio ambiente.” Este é o título do documento divulgado pela Santa Sé sobre a Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável (Rio+20), contendo algumas recomendações aos participantes da III Sessão do Comitê Preparatório, que terminou na última sexta-feira, 15 de junho, no Rio de Janeiro.
Junto com dom Francis, chegaram na última terça-feira, 12 de junho, três colaboradores: padre Philip J. Bené, padre Justin Wylie e o advogado Lucas Swanepoel, que já estão participando da 3ª Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reúnem representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência.
Em entrevista para a WebTV Redentor, dom Francis Chullikatt falou sobre o papel da Igreja na Rio+20:
“A Igreja é muito importante no desenvolvimento de três aspectos. Relacionado ao aspecto econômico, sabemos que a Igreja Católica sempre se preocupa com os países pobres. Quando falamos do social, sabemos que a Igreja é totalmente envolvida no crescimento da situação social do mundo. O terceiro aspecto, o ecológico, pode-se destacar, aqui no Brasil, a preocupação com a proteção da Amazônia. Nós cuidamos da natureza, porque nós católicos acreditamos na preservação”.
A Rio+20 também conta com a participação da Santa Sé, que enviou uma equipe para representar o papa Bento XVI. À frente dessa comitiva está o arcebispo de São Paulo (SP), dom Odilo Pedro Scherer. Para ele, esse será um grande desafio, uma vez que a presença da Santa Sé no evento representa a palavra da Igreja.
A Santa Sé considera a Rio+20 uma importante etapa de um percurso que ofereceu contribuições significativas para compreender melhor o conceito de desenvolvimento sustentável. No âmbito deste percurso, emergiu um consenso unânime sobre o fato de que a tutela do meio ambiente passa por um melhoramento da vida dos povos e, vice-versa, que a degradação ambiental e o subdesenvolvimento são temas relacionados entre si e interdependentes.
O ser humano, de fato, está em primeiro lugar. É a pessoa humana que está no centro do desenvolvimento sustentável. Cabe a ela a boa gestão da natureza, e por isso não pode ser dominada pela técnica e se tornar para ela um objeto. Essa conscientização deve levar os Estados a refletirem juntos sobre o futuro do planeta a curto e médio prazo.
Colocar o bem do ser humano no centro da atenção para o desenvolvimento sustentável é, na realidade, a maneira mais segura para alcançar este fim, assim como para a proteção da natureza.
A Santa Sé deseja que o resultado da Rio+20 seja considerado não somente bom, mas também, e principalmente, um resultado inovador e capaz de olhar para o futuro, contribuindo para o bem-estar material e espiritual de todas as pessoas, de suas famílias e comunidades.

Fonte: CNBB e Arquidiocese de Mariana

sexta-feira, 15 de junho de 2012

CORAÇÃO DE JESUS, FORNALHA ARDENTE DE CARIDADE!


Em maio, Maria recebe das mãos das nossas crianças a homenagem da “coroação”. O presente, de reconhecimento e conforto à nossa Mãezinha do Céu, que ao pé da Cruz, sofrendo, cooperou para nossa salvação. Em junho, a cena se repete com nossas crianças desagravando o Sagrado Coração de Jesus pelas ofensas e ingratidões sofridas. Felizes dos pais que estimulam suas crianças a participarem desses atos litúrgicos que enriquecem a história de suas vidas e lhes garantem as melhores bênçãos.
A Igreja, com o ato de desagravo feito por nossas crianças, nos dá a oportunidade de nos questionarmos quanto ao nosso relacionamento com o Coração de Jesus. Se procurássemos compreender melhor o significado dessa devoção, dando a ela o seu real valor, conscientizando-nos de que se trata da devoção ao Coração Humanizado do próprio Deus, certamente não o procuraríamos nas missas e comunhões das primeiras sextas-feiras de cada mês apenas.
O Brado de Deus, na “Grande Promessa” á Santa Margarida Maria, é o de querer atrair para junto de Si todos nós. E, Ele conta com a nossa resposta a esse “Brado”, que é, sobretudo, uma exortação à mudança de vida, à santidade.
Não adianta sermos “tão devotos” do Coração de Jesus nas primeiras sextas-feiras ou em junho, sem mudarmos nosso comportamento para o melhor. Não devemos ver nessa devoção uma coisa mágica para resolver todos os nossos problemas. Claro que Jesus se coloca á nossa disposição: “Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados de trabalhos e penalidades. A todos aliviarei, a todos consolarei”. Com essas palavras, Jesus escancara seu Sagrado Coração, “Fornalha Ardente de Caridade”, para acolher-nos com todos os nossos problemas, para ajudar-nos em nossas necessidades. Esperançosos, vamos a Ele!
Que o Ato de Desagravo ao Sagrado Coração de Jesus, feito por nossas crianças, seja aceito por Deus como reparação de nossas ofensas, por um mundo melhor, sem violência. Amém!

Ladislau Ireno

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Igreja Matriz de São Sebastião passa por uma reforma na parte externa



  
Com a graça de Deus e o incentivo da Família Paroquial de São Sebastião, nossa matriz, a “maior Igreja das Minas Gerais”, passa, na parte externa, por uma reforma. É missão nossa zelar por este patrimônio, construído com o suor do povo e o zelo pastoral do Cônego Leandro de Carvalho Mateus. As intervenções começaram pela torre, a saber: remover a pintura antiga, os fungos/mofos; eliminar as trincas no reboco; remover o reboco que está soltando; tratar a ferragem onde há infiltração; pintar e colocar basculantes; melhorar a iluminação da cruz; etc. Depois deste logo processo de preparação começaremos o trabalho de pintura. Na sequência, trocaremos as calhas e melhoraremos a iluminação, sobretudo, nos arcos frontais. É um longo trabalho que embelezará, ainda mais, um dos cartões postais da cidade de Barbacena.
Todo este trabalho será feito com a fé e a fidelidade dos dizimistas da Paróquia de São Sebastião.
Peçamos a proteção de São Sebastião para todos os trabalhadores envolvidos nesta obra.

Pe. Mauro Lúcio de Carvalho
Pároco

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Mês da Bíblia - “Coragem! Levanta-te, Ele te chama!” (Mc 10,49)


A Bíblia, desde sempre, faz parte da caminhada do povo de Deus. “É nela que penduramos todo o nosso trabalho”, conforme nos ensina frei Carlos Mesters. A partir do Concílio Vaticano II, marco fundamental para o florescimento de uma Pastoral Bíblica da Igreja no Brasil, a Bíblia foi conquistando espaço e recuperando sua condição de valor fundamental na vida e na missão da Igreja.
No Brasil, o desejo de conhecimento e de vivência da Palavra fez surgir, com muito sucesso, a prática da leitura e reflexão da Bíblia nas famílias, nos quarteirões, nos círculos bíblicos, em grupos de reflexão e grupos de rua.
O Mês da Bíblia, criado em 1971 com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus e a difusão da Bíblia, também foi fundamental para aproximar a Bíblia do povo de Deus. Propondo um livro – ou parte dele – para ser estudado e refletido a cada ano, o Mês da Bíblia tem contribuído eficazmente para o crescimento da animação bíblica de toda pastoral.
Em continuidade a esta história, a Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-catequética da CNBB definiu que, no Mês da Bíblia dos próximos quatro anos (2012-2015), serão estudados os evangelhos de Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), conforme a sequência do Ano Litúrgico, completando com o estudo de João em 2015.
Esta sequência repete a experiência feita entre 1997-2000, por ocasião da celebração do Jubileu 2000. O enfoque, agora, é outro. Visa reforçar a formação e a espiritualidade dos agentes e dos féis através do seguimento de Jesus, proposto nos quatro evangelhos. Está tanto na perspectiva de discípulos missionários e da Missão Continental, conforme nos pede a Conferência de Aparecida, quanto no esforço da Nova Evangelização proposta pelo Papa Bento XVI.
Cada evangelho será relido na perspectiva da formação e do seguimento, destacando o que é específico de cada evangelista, bem como da comunidade que está por trás de cada evangelho.
No Mês da Bíblia deste ano de 2012, será estudado o evangelho de Marcos a partir do tema “Discípulos Missionários a partir do evangelho de Marcos” e do Lema “Coragem! Levanta-te, Ele te chama!” (Mc 10,49).


 

Fonte: CNBB

terça-feira, 12 de junho de 2012

AMOR DE VERDADE



Um senhor de idade chegou num consultório médico para fazer um curativo em sua mão, onde havia um profundo corte. E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso. O médico que o atendia, curioso, perguntou o que tinha de tão urgente para fazer.

O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com Mal de Alzheimer muito avançado.

- Então, hoje, ela ficará preocupada com sua demora.

- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais.

O médico então questionou:

- Mas para que tanta pressa e necessidade em estar com ela com todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?

O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico respondeu:

- Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem ela é!

O médico segurando suas lágrimas pensava: “é este o tipo de amor que quero para minha vida”.

O verdadeiro amor não se resume ao físico, nem ao romântico. O verdadeiro amor é dedicação de tudo o que o outro é. De tudo que foi um dia. De tudo que será amanhã. E de tudo que já não é mais!

Muito mais do que dar coisas aos outros, é preciso dar-se a si mesmo, sua dedicação, seu tempo, seu coração.

O amor vem de Deus, porque Deus é amor!

Parabéns a todos os casais de namorados e também aos casais de eternos namorados de nossa Paróquia.

(Texto lido pelo casal Valquimar e Elisângela, coordenadores do EAC, ao final da missa da Juventude, por ocasião do Dia dos Namorados)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Desagravo ao Sagrado Coração de Jesus

      Atenção jovens e adolescentes do EAC!
 
      Acontecerá no dia 16 de junho, sábado, após a celebração das 19h e 30m, o Desagravo dos meninos do EAC, venham participar conosco.
     
       O ensaio acontecerá no dia 13 de junho, quarta-feira, às 20 horas na Matriz.
                                         
                                                                                        A sua participação fará a diferença!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Festa do Corpo de Deus




     Queridos irmãos e irmãs, “a Eucaristia nos faz igreja, comunidade de amor.” Comunidade que se sustenta através do Pão vivo descido do céu.
     Celebramos com toda igreja a festa da Comunhão e da Ação de Graças. Se estamos aqui é porque o senhor nos convocou. Por isso, este momento é chamado festa da comunhão, pão da unidade. Aqui somos iguais.
     Diante do altar eucarístico, não há diferença entre rico e pobre, mulher e homem, negro e branco, jovem ou idoso. Formamos um povo sedento de Deus. Um povo peregrino que reconhece, na eucaristia, a presença de Jesus, que não querendo se afastar da humanidade, fez-se alimento para nossa salvação. Pois ele mesmo disse:” Quem come deste pão viverá eternamente.”
      Caríssimos vimos no livro do Êxodo que Moisés, com o sangue de animais, celebrou e atualizou a aliança de Deus com seu povo. “ Este é o sangue da aliança que o senhor fez conosco. Aliança/compromisso que nos lembram de vida e fidelidade ..
      Como está minha aliança/fidelidade com Deus? Gozamos da fidelidade de Deus, mas às vezes, nos esquecemos de que Deus também nos quer fiéis a Ele e à  Igreja. O povo de Israel, ouvindo a exortação de Moisés, dispôs-se a fazer a vontade de Deus: Faremos tudo o que o Senhor disse lhe obedecemos. Eis a Aliança, o juramento do povo.
      Não precisamos mais do sangue de bodes e carneiros para celebrarmos a aliança/fidelidade de Deus para o povo que caminha: o próprio Cristo se oferece como vítima pura e sem mancha. É ele o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e o remédio que nos purifica de todos os males, além de nos fazerem imitadores do Senhor.
     Ouvimos a palavra de Jesus: Tomai, isto é o meu sangue, o sangue da aliança que é derramado em favor de muitos, aqui, reunidos em torno do altar atualizamos este gesto de Jesus. Eucaristia é memorial da paixão e morte de Jesus Cristo.
     Santo povo de Deus, o que celebramos aqui é o mistério de amor que nos ensina a amar. Comungar a Eucaristia é aceitar os ensinamentos de Jesus, é declarar comunhão com sua prática de amor aos pobres que sofrem sem lar e sem pão, desnutridos pela injustiça social que cresce cada vez mais neste solo de santa Cruz.
     A Eucaristia é pão para os caminheiros. Pão que mercê respeito e compromisso. Algumas pessoas demonstram ter mais fé na Adoração do que na Comunhão. Alguns sentem necessidade de passar a mão no ostensório, padres que fomentam o passeio com Jesus no meio da multidão. Para quem crê verdadeiramente tais práticas são desnecessárias. Apenas creia em uma só força: a Eucaristia. Nada tem maior força e poder. Se Deus é por nós quem será contra nós?
     Depois da comunhão fique um pouco em silêncio, assentado, ajoelhado ou em pé. O mais importante é você sentir a presença de Jesus em sua vida. Fale com Ele sobre suas necessidades. Faça seus agradecimentos. Deixe-se conduzir pelo cordeiro imo lado.
    Vamos às ruas com Jesus Eucarístico, anunciando que Ele está no meio de nós e habita em nosso coração, em nossa casa. Façamos esta manifestação de fé e de alegria, pois Ele cumpre sua promessa: eis que estarei convosco, todos os dias, até o fim do mundo.
     O ideal de Jesus: viver voltado para o Pai: procurou agradar a Deus em tudo. Procuremos também nós agradarmos mais a Deus do que aos nossos caprichos humanos.
     Fica conosco Senhor, pois não podemos sobreviver sem a Tua presença no meio de nós. Sem o alimento espiritual nos enfraquecemos e não podemos servir os mais necessitados do que nós.
                                                                                                Padre Mauro Lúcio Carvalho.
     





















quarta-feira, 6 de junho de 2012

Na festa de Corpus Christi

Que eu nunca vos deixe só meu Senhor !

Nesta festa, em cidades de um extremo ao outro da terra, os cristãos acompanham o Senhor em procissão. Escondido na Hóstia, Ele percorre as ruas e praças - como na sua vida terrena - saindo ao encontro daqueles que o querem ver, fazendo-se encontradiço dos que não o procuram. Jesus aparece assim, uma vez mais, no meio dos seus: como reagimos perante essa chamada do Mestre? As manifestações externas de amor devem nascer do coração e prolongar-se através do testemunho de uma conduta cristã. Se fomos renovados pela Recepção do Corpo do Senhor, devemos manifestá-lo com obras. Que os nossos pensamentos sejam sinceros: de paz, de entrega, de serviço. Que as nossas palavras sejam verdadeiras, claras, oportunas; que saibam consolar e ajudar, que saibam sobretudo levar aos outros a luz de Deus. Que as nossas ações sejam coerentes, eficazes, acertadas: que tenham esse bonus odor Christi (II Cor II, 15), o bom odor de Cristo, por recordarem o seu modo de se comportar e de viver. A procissão do Corpo de Deus torna Cristo presente nas aldeias e cidades do mundo. Mas essa presença, repito, não deve ser coisa de um dia, ruído que se ouve e se esquece. Essa passagem de Jesus lembra-nos que devemos descobri-lo também nas nossas ocupações habituais. A par da procissão solene desta quinta-feira, deve avançar a procissão silenciosa e simples da vida comum de cada cristão, homem entre os homens, mas feliz de ter recebido a fé e a missão divina de se conduzir de tal modo que renove a mensagem do Senhor sobre a terra. Não nos faltam erros, misérias, pecados. Mas Deus está com os homens, e devemos colocar-nos à sua disposição para que Ele se sirva de nós e se torne contínua a sua passagem entre as criaturas. Peçamos, pois, ao Senhor que nos conceda a graça de ser almas de Eucaristia, que a nossa relação pessoal com Ele se traduza em alegria, em serenidade, em propósitos de justiça. E assim facilitaremos aos outros tarefa de reconhecerem Cristo, contribuiremos para colocá-lo no cume de todas as atividades humanas. Cumprir-se-á a promessa de Jesus: Eu, quando for exaltado sobre a terra, tudo atrairei a mim. Paz e bem

Caminhada Ecológica Orante do EAC

     Foi realizada no dia 3 de junho de 2012, pela manhã, a 1ª Caminhada Orante Ecológica do EAC da Paróquia de São Sebastião.
     A 1ª reflexão aconteceu na Matriz, com 130 adolescentes, em seguida, partimos em direção ao lixão de Barbacena onde se fez a 2ª reflexão sobre o lixo que produzimos, numa proposta de contribuir com a redução do mesmo.
      Seguimos em caminhada pela estrada, em direção a Comunidade do Patrimônio, um momento de se encantar com a natureza e as lindas paisagens.
     Pelo caminho havia cenas apresentadas pelos próprios jovens, representando as "cruzes" que a juventude carrega, como: desemprego, desilusão amorosa, brigas familiares, drogas e acidentes com veículos devido o consumo do álcool.
     O objetivo era proporcionar aos adolescentes e jovens, uma conscientização com relação ao meio ambiente e os problemas do dia-a-dia.
      Para finalizar as reflexões, foi plantado uma ,muda de Ipê Branco, para marcar nossa estada no local. Em seguida foi servido um delicioso almoço e um momento de descontração com músicas e brincadeiras para agradecer e louvar ao Senhor pelo sucesso deste evento.




















sábado, 2 de junho de 2012

Tríduo de Corpus Christi

Paróquia de São Sebastião, 04 a 06 de junho

“Memória da morte de Cristo Senhor, Pão vivo, que ao homem dá vida e valor, fazei-me viver de vossa ternura, sentindo nos lábios a vossa doçura.”

 
Dia 04 de junho
19h30 - Adoração ao Santíssimo Sacramento, Capela do Colégio Imaculda.
Responsáveis: Filhas da Caridade.

Dia 05 de junho
19h30 - Missa na matriz de São Sebastião.

Dia 06 de junho
17h30- Formação paroquial para os Membros do Apostolado da Oração, matriz.
19h30 - Missa na Capela do Colégio Imaculada, com a participação das equipes que trabalharão na segunda etapa do ECC, Região Pastoral Mariana Sul.

Dia 07 de junho
08h – Missa na matriz e Procissão.
19h30 - Missa na matriz.