sábado, 31 de março de 2012

Semana Santa – a Semana Maior da Igreja Católica




    

               Sinto que toda a nossa história de fé tem início no dia de hoje – Domingo de Ramos, terminando no Domingo de Páscoa, com a Ressurreição do Senhor Jesus. Digo isso porque, ao vivermos de forma efetiva esta semana, podemos nos deparar com sentimentos e ensinamentos que irão nos orientar em toda nossa caminhada.
          Comecemos pelo Domingo de Ramos, quando saudamos a Cristo Rei, Senhor da nossa vida, da nossa história, em sua entrada triunfal em Jerusalém. Felicitam-nos com sua presença, estendemos nossas mãos, nossos “mantos” para abrir passagem Àquele que nos traz palavras de amor, de coragem. Acreditamos, tal como nossos irmãos judeus daquela época, que Ele, Jesus, veio até nós para nos salvar das mais diversas situações de opressão, de dor, de tristeza que vivemos.
        Ao longo da Semana Santa, a Igreja nos convida a refletir sobre os últimos momentos de Jesus Cristo, sobre seus gestos e palavras, sobre a atitude de seus amigos – os discípulos – e sobre Maria, sua mãe. E podemos, nesta reflexão, pensar em como temos agido no nosso dia a dia: se soubemos acolher Jesus e sua proposta de amar ao próximo, de servir a Deus e aos irmãos, de acolher os mais necessitados de amor, de carinho, de atenção e de ajuda material. Ou se, ao percebermos que a “ideia” de Reino revelada por Ele não condizia com o nosso jeito egoísta de viver devido às várias renúncias que precisamos fazer para aceitar a Salvação, também viramos as costas a Jesus e o condenamos, mentimos que não o conhecemos e o crucificamos.
        Muitas vezes, temos estas atitudes em nossa vida. Mas nesta Semana Santa, estejamos com o coração aberto para acolher Jesus Cristo não só com ramos e flores, mas para viver com Ele a alegria de se ter amigos com quem cear, a dor da solidão nas horas que antecedem a crucificação, o silêncio da morte e, principalmente, viver o mistério e a beleza da Ressurreição.
         Tenhamos todos uma Santa Semana, o início da nossa história de fé, o início de um ano novo para nós, cristãos. 







Texto: Débora Ireno
Fotos: Kelmer Maike

segunda-feira, 26 de março de 2012

SACRAMENTO DA CRISMA



“É pelo Sacramento da Crisma que recebemos a maturidade da vida espiritual. Nascidos para a vida da graça pelo Batismo; ou seja, somos fortalecidos pelo Divino Espírito Santo, que nos torna capazes de defender a nossa Fé, de vencer as tentações, de procurarmos a santidade com todas as forças da alma.
E foi com esse sentimento que mais de 150 jovens da Paróquia de São Sebastião receberam este sacramento na noite do último sábado dia 22 de março.
 
 
A cerimônia presidida pelo Vigário Episcopal  Padre Valter Magno de Carvalho com muita simplicidade e alegria em receber tantos jovens confirmando o Batismo através do Sacramento da Crisma, com o objetivo de responder conscientemente ao chamado de Deus, ser maduro na fé e engajar-se na Comunidade, tendo como alicerce a Palavra de Deus, onde encontramos o motivo da nossa fé: Jesus Cristo ressuscitado, obedientes ao sopro do Espírito Santo.
Que todos os crismados tenham a consciência de que a sua missão não terminou, pelo contrário, que inicie sua vida ativa na igreja assumindo sua vocação. “Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” ( 1 Jo 2,6). 

Conselho Missionário do Seminário (COMISE) se prepara para a missão na Paróquia Santa Efigênia, em Ouro Preto


Os membros do COMISE (Conselho Missionário do Seminário) de nossa Arquidiocese já estão se preparando para mais uma semana missionária. Aconteceu, no dia 21 de março, nas dependências da Faculdade Arquidiocesana de Mariana (FAM), uma reunião com o intuito de dar passos significativos na preparação da Semana Missionária 2012, que acontecerá na paróquia de Santa Efigênia, entre os dias 23 a 29 de junho, em Ouro Preto. Estiveram presentes os membros do COMISE; o reitor do seminário, Pe. Lauro Versiani; o pároco e o vigário da respectiva paróquia, Pe. José Eudes e Pe. Edmar José e os seminaristas que ali desenvolvem o estágio pastoral.
Nesta reunião, foram discutidas questões referentes à temática da missão, à programação das atividades missionárias, ao material que será utilizado na missão e à possível formação de um grupo para visitar as várias instituições presentes no território da paróquia. Pe. José Eudes fez questão de ressaltar que deseja que esta experiência missionária seja uma oportunidade de encontro com uma outra realidade presente em Ouro Preto, de um povo que vive na periferia do “glamour histórico” da cidade e que se destaca pelo engajamento nas várias pastorais e movimentos.
Sobre o tema da missão, buscou-se ressaltar o caráter da missionariedade da Igreja e do seu serviço à vida, sobretudo dos irmãos e irmãs que se encontram na periferia da fé, para lhes testemunhar o amor de Deus. Sendo assim, optou-se pelo tema “Igreja em missão a serviço da vida” e pelo lema “Testemunhando o amor de Deus àqueles que vivem afastados da fé, sem alegria e esperança”.
Com relação à programação, ficou decidido que os dias serão tematizados, buscando colocar em prática o que é proposto pelo PAE em termos de atividade missionária para este ano de 2012. Foi sugerido que pela manhã, antes de iniciar os trabalhos de visita, aconteça um breve momento de oração com os membros da equipe visitadora; em seguida dá-se início ao trabalho de visita às famílias; no período da noite foi proposto que seja reservado para as celebrações e encontros formativos, de acordo com a realidade local.
No que se refere ao material da missão, a equipe está montando um pequeno livro com sugestões de orações, textos bíblicos, músicas e reflexões temáticas para auxiliar no serviço missionário. No que diz respeito à formação de um grupo para visitar, exclusivamente, as instituições, os participantes da reunião viram como positivo, no entanto, a sugestão é que se faça um levantamento dos números de instituições a serem visitadas e o número de membros que comporão este grupo.
            Outros assuntos também entraram em pauta, como por exemplo, a sugestão de se preparar, não só através das informações sobre a missão, mas dar uma formação missionária para as pessoas que acompanharão os seminaristas na missão e a proposta de se oferecer um momento de espiritualidade no seminário em vista da missão. Na oportunidade, foi apresentado o blog do COMISE (http://comisemariana.blogspot.com.br) e o perfil no Facebook: (http://www.facebook.com/comisemariana). Acesse-os e saiba mais sobre o COMISE.





Escrito pelo seminarista Alex Martins de Freitas - Membro do COMISE

quinta-feira, 22 de março de 2012

Atividades do EAC - 1º semestre 2012


30/03/2012 - Via sacra às 19h30min no São Domingos de Gusmão

03/06/2012 - Caminhada ecológica (horário e local a ser estabelecido)

28/07/2012 - Quadrilha

Participação nas missas das comunidades (calendário entregue a eles na reunião realizada em 26/02/2012)

EQUIPE DOS COORDENADORES DO EAC,

CONVIDA A TODOS OS ADOLESCENTES DO EAC PARA UMA ADORAÇAO AO SANTISSIMO SACRAMENTO, DIA 14/04/2012 DAS 15:00 AS 17:00H NA CAPELA NOSSA SENHORA AUXILIADORA.

CONTAMOS COM SUA PRESENÇA .

Jornal da Família Paroquial de São Sebastião - FAMPAR

O Jornal da Família Paroquial de São Sebastião voltará a ser editado. Com essa finalidade, algumas reuniões já aconteceram e, no período pascal, chegará aos lares de São Sebastião a edição de número 858, dando sequência às edições anteriores.
O FAMPAR é um legado espiritual entregue à Paróquia de São Sebastião. Retomá-lo é dar mérito ao trabalho incánsavel do seu fundador, Cônego Leandro de Carvalho Matheus.
Agradecemos aos que se empenham na retomada do FAMPAR.Que Deus recompense a todos com muita saúde e esperança!



Padre Mauro Lúcio de Carvalho

Retiro Espiritual da Pastoral Familiar

Aconteceu no Sitio Recanto dos Anjos, no dia 18/03/2012, o retiro espiritual da pastoral familiar, momento de reflexão e confraternização dos agentes.


terça-feira, 20 de março de 2012

 Programação completa da Semana Santa 2012 nas paróquias de Barbacena, Setor: São Sebastião, N.Srª Piedade, N.Srª Assunção e Bom Pastor - Região Mariana Sul.



sexta-feira, 16 de março de 2012

Encontro de formação para os catequistas


Aconteceu  no dia 11 de março, às 19h30, no salão paroquial , conforme previsto no calendário,  um encontro de  formação para os catequistas. O tema abordado foi sobre a Semana Santa, aprofundando a reflexão sobre o sentido dos mistérios celebrados durante o Tríduo Pascal para nossa vida espiritual.




sexta-feira, 9 de março de 2012

“Que a saúde se difunda sobre a terra”

A Igreja Católica no Brasil promove, desde 1964, a Campanha da Fraternidade convocando, não só os católicos, mas toda a sociedade brasileira, a debater temas com forte incidência na vida humana e na estrutura sociopolítica do país. Realizada de maneira mais intensa no período da Quaresma, tempo marcado pelo evangélico apelo à conversão e à santidade, a Campanha se torna oportunidade privilegiada de vivermos a dimensão comunitária de nossa fé por nos levar ao encontro do outro a partir de sua necessidade. Só assim, a esmola, a oração e o jejum, itinerário de nossa conversão, tornam-se eficazes.
A Campanha da Fraternidade nos estimula, portanto, à prática da exortação feita pelo papa Bento XVI em sua mensagem para a Quaresma deste ano, retomada da carta aos Hebreus: “Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hb 10,24).
À luz desta mensagem, a Campanha da Fraternidade, iniciativa genuinamente brasileira, ganha força quando Bento XVI, citando Paulo VI, lembra que o mundo atual sofre porque falta fraternidade. “O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo”.
O tema da Campanha que agora iniciamos – Fraternidade e Saúde Pública –, em sintonia com esse ideal cristão, quer nos questionar, especialmente, em relação à atenção que temos dado aos nossos irmãos enfermos e aos que não têm acesso aos serviços de saúde. E isso não de maneira periférica ou descomprometida, mas de forma profunda, chegando mesmo às raízes das causas da realidade de dor, sofrimento e abandono em que muitos se encontram quando o assunto é saúde.
O objetivo geral da Campanha já nos aponta esta direção ao delimitar três níveis que devem nortear nossa ação. Em primeiro lugar, a tomada de consciência de como está a saúde em nosso país; em segundo lugar, a atenção fraterna e solidária para com os enfermos e, finalmente, o comprometimento de todos através de uma consistente mobilização para melhorar o sistema público de saúde no país.
O diagnóstico que a Campanha faz da saúde pública no Brasil é extremamente realista. Por um lado, reconhece inúmeros avanços como a redução da mortalidade infantil que chegou a 71,23% nos últimos 30 anos; a evolução da expectativa de vida que ultrapassa os 72 anos, elevando para 21 milhões o número de idosos; a drástica diminuição de 26% para 6,5% de mortes por doenças infecto-parasitárias; a incorporação de novas tecnologias.
Por outro lado, a Campanha não pode fechar os olhos para uma realidade de carência que atinge a milhões de brasileiro quando o assunto é saúde. Mesmo com os avanços do SUS, reconhecidos mundialmente, o Brasil ainda tem uma enorme dívida para com à saúde pública.   Pesquisa do Ipea revela que os principais problemas enfrentados pela população são a falta de médicos, a demora para atendimentos em postos, centros de saúde e hospitais, a demora para conseguir consulta com especialista. Bem outra é a realidade dos que têm condições de contratar os serviços dos planos privados de saúde, que já respondem pelo atendimento de um quarto da população.
O subfinanciamento da saúde pública é outro ponto que não pode passar despercebido. É sabido por todos que “os recursos financeiros destinados à saúde pública em todo o Brasil são insuficientes” (n. 127). Com efeito, diz o texto-base da Campanha: “É preocupante o não cumprimento sistemático, por muitos governantes, do mínimo de investimento na saúde, ocasionando um arriscado e perigoso subfinanciamento na saúde pública” (n. 128). Segundo o ex-ministro da Saúde, Adib Jatene, o subfinanciamento é o maior gargalo do SUS.
Enquanto nos países ricos 70% dos gastos com saúde são cobertos pelo governo e 30% pelas famílias, no Brasil, em 2009, o governo foi o responsável por 47% (R$ 127 bi) dos recursos aplicados na saúde, enquanto as famílias gastaram 53% (R$ 143 bi).
Neste contexto é que a CNBB, através de seu secretário geral, manifestou preocupação com a decisão do governo de cortar cerca de cinco bilhões da área da saúde, no atual exercício fiscal, frustrando, “ao término da longa discussão da Emenda Constitucional 29, a expectativa por maior destinação de recursos à saúde”.
A superação das fraquezas do sistema público de saúde será tanto mais fácil quanto mais forte for o comprometimento da sociedade organizada. Os Conselhos de Saúde são uma conquista social que não se pode perder. Eles são um espaço democrático imprescindível na luta por melhoria no sistema público de saúde. As conferências de saúde, igualmente, devem manter sua tarefa de “avaliar o panorama da saúde e propor diretrizes que assegurem eficazes políticas de saúde para nosso povo” (n. 120). 
A Igreja, que ao longo da história, tem dado grandes contribuições na área da saúde através da Pastoral da Criança, da Pastoral da AIDS, da Pastoral da Saúde, dos Idosos, dentre outros serviços, continua aberta ao diálogo com todas as instâncias da sociedade na perspectiva de construção de políticas públicas de saúde que minorem a dor e o sofrimento de todos, especialmente dos pobres e excluídos.
O desejo “Que a saúde se difunda sobre a terra”, lema da Campanha da Fraternidade, estará tão mais perto da realidade quanto mais gente fizer dele um sonho que se sonha junto. Nossa fé no Ressuscitado nos acreditar que isso é possível!
Que esta Campanha revigore o ânimo e a esperança dos enfermos e torne o Brasil, como nos lembra o papa Bento XVI em carta à CNBB, “fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desenvolvimento”.

Pe. Geraldo Martins Dias
Fonte: Arquidiocese de Mariana 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Homenagem da Paróquia de São Sebastião a todas as mulheres.


Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o
desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está à minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim."
Sorria.
Mas não se esconda atrás deste sorriso.
Mostre aquilo que você é. Sem medo.
Existem pessoas que sonham.
Viva. Tente.
Felicidade é o resultado dessa tentativa.
Ame acima de tudo.
Ame a tudo e a todos.
Deles depende a felicidade completa.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distância e sim, uma aproximação.
Aceite. A vida, as pessoas...
Faça delas a sua razão de viver.
Entenda os que pensam diferentemente de você.
Não os reprove.
Olhe à sua volta, quantos amigos...
você já tornou alguém feliz?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Não corra... Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite! Espere!
Sempre deve haver uma esperança.
Sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute!
Faça aquilo que você gosta. Sinta o que há dentro de você.
Ouça... Escute o que as pessoas têm a lhe dizer.
É importante.
Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo... Mas não esqueça daqueles que não conseguiram subir à escada da vida.
Descubra aquilo de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente.
Eu também vou tentar.
Sou feliz...
Porque você existe!

                                                                                                          CHARLIE CHAPLIN

Que a Senhora de Nazaré interceda a Deus por todas as mulheres!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Sáude Sim. Doença Não.

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá

"Quem permanece por muito tempo próximo das pessoas que sofrem, conhece a angústia e as lágrimas, mas também o milagre da alegria, fruto do amor" (Bento XVI). A dor e o sofrimento acompanham o ser humano do nascer até o declinar da vida. Não fomos criados para o sofrimento, nosso Deus não é masoquista, que sente prazer ao ver o ser humano sofrer, nosso Deus é o Deus da vida. "Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância" (Jo 15).
Dizer que a doença é vontade de Deus é mentira. A doença é coisa da gente, é de natureza humana e não divina. Em nenhum momento da vida humana podem os dizer que Deus quis a morte. Muitas vezes a gente se depara com afirmações do tipo: "foi vontade de Deus que acontecesse aquele acidente... foi vontade de Deus que aquela pessoa morresse de tal doença...é vontade de Deus que aquela pessoa sofra porque deve pagar os seus pecados".
Nosso Deus não é vingativo, que busca desforra diante do mal cometido. Nosso Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. "Eu não quero a morte do pecador e sim que ele se converta e viva" (Ez 18,23). O Senhor Jesus nunca deixou de atender o clamor, fosse de quem fosse. A palavra do Senhor foi sempre em defesa da vida. "Levanta-te a tua fé te salvou" (Lc 17,10). "Se tu queres podes curar-me. Eu quero fique curado" ( Mc 1,40-41).
A Campanha da Fraternidade deste ano não quer justificar a doença e muito menos colocar panos quentes na situação da saúde de nosso povo mais necessita do. Pelo contrário.
O grande objetivo é: "refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos doentes e mobilizar por melhorias no sistema público de saúde". Ninguém quer condenar ninguém e muito menos jogar pedras contra o telhado do vizinho, mas também não se quer fechar os olhos diante da realidade. A Campanha da Fraternidade entende o ser humano como uma unidade de corpo e alma.
"Ao paralisar o corpo, a doença impede o espírito a voar. Ao mesmo tempo em que experimentamos a unidade, de outro lado a profunda ruptura. A doença é um forte convite à reconciliação e à harmonização com nosso próprio ser" (Texto base nº 12). O Guia da Pastoral da Saúde na América Latina diz que: "a saúde é afirmação da vida, em suas múltiplas incid ncias, e um direito fundamental que os Estados devem garantir".
O mesmo documento assim define a saúde como "um processo harmonioso de bem estar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas ausência de doença, processo que capacita o ser humano a cumprir a missão que Deus lhe destinou, de acordo com a etapa e a condição de vida em que se encontra" (Texto base nº 14).
A saúde é um conjunto de fatores humanos que devem entrar em harmonia, desde alimentação, educação, trabalho, remuneração, as relações interpessoais, a qualidade de vida, a dimensão espiritual da fé, enfim o equilíbrio humano e sobrenatural da vida. Nosso desejo é ver concretizada a da Palavra de Deus: "Que a saúde se difunda sobre a terra" (Eclo 38,8). E para que isso aconteça cada qual deve fazer a sua parte. Os indivíduos como primeiros responsáveis.
Os municípios, os Estados e a Nação, através dos organismos competentes, não podem deixar de medir esforços e criar políticas públicas que venham ao encontro das necessidades do povo. Por isso: saúde sim. Doença não.

Fonte: CNBB

segunda-feira, 5 de março de 2012

MOMENTO DE REFLEXÃO

Maria de Fátima da Silva




Piedade, Senhor, daqueles que precisam de hospitais e não conseguem internação!

Nosso país não pode continuar fechando os olhos para a falta de leitos para os pobres. Eles são seres humanos e merecem todo o respeito por parte das autoridades. Afinal, todos contribuem mensalmente com a Previdência, para terem direito à saúde e aos cuidados médicos.

Piedade, Senhor, daqueles que trabalham nos atendimentos de urgência e emergência!

Trabalham sem parar por horas a fio, dedicando-se a aliviar as dores de quem sofre.

Piedade, Senhor, das famílias dos doentes que, diante da demora no atendimento e da falta de recursos, descarregam nos atendentes a ira pelo descaso para com os seus parentes!

Piedade, Senhor, dos médicos! O número de atendimentos é grande para tão poucos profissionais. Ajude-os, mesmo nas horas mais difíceis, a exercerem a profissão que escolheram com o máximo de atenção e carinho aos doentes.

Piedade, Senhor, dos que não empregam os recursos destinados à saúde como deveriam! Eles não sabem os Teus mandamentos ou não querem segui-los! Enquanto nas enfermarias muitos morrem por falta dos recursos, vários aparelhos que poderiam salvar vidas estão se estragando, antes mesmo de serem usados. É o desperdício do dinheiro público sendo mostrado pelos meios de comunicação.

Piedade, Senhor, de todos aqueles que da saúde venham precisar! Dai-lhes serenidade para discernir o que devem e o que não devem fazer diante de tantas adversidades! Dai força e coragem, quando estas não mais existirem, para enfrentarem as aflições e assim, com dignidade, poderem prosseguir na busca do tratamento para os seus males!

E a nós, cristãos, dai o espírito da fortaleza para, em fraternidade, ajudarmos a mudar a realidade da saúde no Brasil. "Que a saúde se difunda sobre a terra" (Eclo 38,8).

sexta-feira, 2 de março de 2012

“Que a saúde se difunda sobre a terra”


Campanha da Fraternidade - 2012

O tabagismo é a principal causa evitável de morte no mundo. È incontestável a associação entre o cigarro com suas mais de quatro mil substâncias tóxicas e os vários tipos de câncer, bem como diversas moléstias, por exemplo: derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, problemas de circulação, úlceras, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose, infecções no ouvido. Segundo a Organização Pan- Americana da Saúde, 90% dos casos de câncer de pulmão estão associados ao tabagismo (parágrafo 82 do Manual da CF- 2012).
A organização Mundial da Saúde afirma que o tabagismo, no Brasil, ainda mata cerca de 200 mil pessoas por ano. (parágrafo 83 do manual da CF- 2012).
A prática regular de exercícios físicos está longe de fazer parte da rotina dos brasileiros. Em 2008, somente 10,2% da população com 14 anos ou mais tinha uma atividade física regular.  De acordo com dados, 14, 2% da população adulta não praticam nenhuma atividade física, nem durante o tempo de lazer nem pra ir ao trabalho (parágrafo 82 do Manual da CF-2012).
O crescimento do número de pessoas com sobrepeso e obesas, em um curto período, é uma tendência e constitui um desafio mundial a ser enfrentado. ... A projeção para 2015 é ainda mais pessimista: 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos, indicando aumento de 75% nos casos de obesidade em  10 anos(parágrafo 86 do Manual da CF- 2012).